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É hora de afiar o machado

Por Eraldo Vasconcelos de Souza

Economista – Empresário – Corretor de Imóveis – Perito Avaliador

Estamos vivendo um período conturbado em função do coronavírus e das medidas adotadas para o seu combate, infelizmente os nossos governantes estão usando a estratégia errada e com isso levarão sem dúvida nenhuma o nosso país a maior crise de sua história, não é o coronavírus o culpado e sim as medidas extremistas que estão sendo responsável por tirar milhões de empregos de trabalhadores formais e deixar milhões de informais sem renda e sem perspectiva no curto prazo, sei que tem pessoas que discordam do meu ponto de vista, talvez por ideologia ou por não perceberem a gravidade da situação, mas podem ter certeza do que falo, sou um estudioso de economia e sei o que estou dizendo, gostaria de estar errado, mas infelizmente não estou e os resultados verão já no início do ano que vem e deve perdurar por uma década, a não ser que muita coisa mude na condução política desse país, que aja união dos poderes, se continuarmos nessa briga de vaidades, estamos ferrados.

Mas não estou aqui para falar de coronávirus e sim de afiar o machado, vamos precisar estar com ele muito afiado para sairmos não apenas vivos, mas ilesos e até com ganhos ao final desses tempos complicados, a história nos mostra que é exatamente nesses momentos que muita gente consegue evoluir pessoalmente e profissionalmente, mais rápido e de forma mais assertiva do que antes.

Qual o segredo então para vencermos momentos difíceis da economia? Esteja sempre com o seu machado bem afiado. Para os que não conhecem a Parábola do velho lenhador, vou contar. “Havia um concurso para ver quem cortava mais lenha, aberta as inscrições muita gente participou, entre eles um rapaz com porte físico atlético, musculoso que tinha uma força descomunal e um velho lenhador franzino de corpo, barba branca e de idade avançada. Dada a largada na competição essa se desenrolou até que no final sobraram apenas dois competidores, o rapaz musculoso e o velho que partiram para o duelo final, via-se o jovem cortando sem parar, fazendo muita força e nem tempo para respirar dava a seu corpo e quando ele olhava para o velho, via esse sentado e pensava, não tenho como perder para ele. No final o resultado apontou que o velho lenhador havia ganho por uma boa margem, o rapaz não se conteve e perguntou ao velho lenhador, mas como pode ter vencido, sempre que olhava para o senhor via que estava sentado, como pode ter cortado mais lenha do que eu, como o senhor fez isso pergunta o rapaz ao velho, esse parou e respondeu: meu filho, enquanto você batia o machado loucamente contra a lenha sem parar cegando o seu machado, eu parava para afiar o meu e com isso cortava mais lenha com menos esforço físico.

Quero dizer a todos que nessa hora precisamos parar um pouco, olhar o que estamos fazendo, ver se tem como mudar o processo para fazer menos esforço e gerar mais resultados, com certeza a busca por uma capacitação será fundamental, fazer uma reciclagem mental e de conhecimentos, olhar para trás e ver o que conquistamos e virar para frente e ver o que precisa mudar para continuar tendo bons resultados, após essa pandemia tudo será muito diferente, produtos, processos, pessoas, etc.

Se você insistir em manter velhos hábitos vai ficar para trás, vejo que há uma resistência muito grande por parte das pessoas em se capacitar, principalmente por parte dos micro e pequenos empresários, dos pequenos empreendedores que iniciam um negócio sem buscar ajuda, tá na hora de mudar isso, estão esperando o que mais acontecer para buscarem uma maneira de melhorar suas técnicas, processos, atitudes, não tenho vergonha de dizerem que não sabem, o conhecimento é mutante, precisa ser renovado constantemente. Não deixe seu machado sem fio.

 

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