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Experiência Missionária – Macanga (sequência)

Por Mairo de Melo Menezes.

 

Como descrevemos no último registro daremos seqüência à narrativa dos fatos que nos ocorreram em Macanga.

Após todo o esforço para chegarmos até a cidade o que aconteceu por meio de, podemos dizer, uma aventura, com direito a atolar na lama, como se estivéssemos num rali, chegamos ao final do dia e fomos recepcionados pelo pastor João Njatani qual nos ofereceu um quarto para dormirmos e onde realizamos a maioria das refeições sendo nossa base em Macanga.

Foi muito intenso tudo o que vivemos em Macanga, a começar que pela manhã cedinho tivemos de acompanhar os Pastores que nos receberam até a delegacia de policia e sermos apresentados para o delegado local. O motivo desta visita era para que nos conhecesse e para prover-nos segurança para que ninguém viesse nos importunar.

Logo após começamos os preparativos para a grande Cruzada Evangelística qual o Pastor Richard estava organizando com as denominações locais. Foram dias de muito aprendizado e troca de experiências espirituais.

Também circulamos cada um de nós por uma determinada congregação visitando varias denominações no correr dos dias que lá nos quedamos. O grande culto ocorria na igreja próxima ao mercado central, porém, nos intervalos entre os cultos visitávamos as demais igrejas, assim que, quando eu estava numa determinada zona da cidade, o Pr. Richard estava em outra e o Ir. Samuel em outra. Evangelizamos, pregamos e adoramos a Deus intensamente nesta jornada.

Vimos Deus operar tremendamente no correr dos dias em Macanga, libertações, malária sumindo ante ao nome de Jesus Cristo, pessoas recebendo a salvação pela fé, promovemos refeições comunitárias (com grande dificuldade dado ao fato da precariedade de acesso as mercadorias e o preço), sem falar no aprendizado que representou para nossas vidas.

Quando viajamos pelo mundo a realizar o “IDE”, é possível visualizar coisas bem interessantes como um culto de jovens realizado na sombra de uma árvore por não ter uma sala própria, participar de culto onde o único lugar que não tinha goteira da chuva era no púlpito, ver irmãos que caminham longas distancias para prestar culto ao Deus ETERNO.

Assim que, cada vez que deparamos com situações como estas; leva-nos a refletir como somos privilegiados em nossas congregações.

Voltando a questão que relatamos na edição passada, A CHAVE DA EXPERIÊNCIA EM MACANGA foi que: Conforme falamos anteriormente, um amigo havia ficado certo de emprestar-nos sua caminhonete para viajarmos e só nos disse que não poderia na véspera – havia uma batalha espiritual para que não viajássemos – o que levou-nos a viajar em precárias condições e sob muito estresse e contrariedades.
Só que Deus tem seus meios que nos surpreendem. Durante os eventos já quase no encerramento da Cruzada Evangelística Deus tocou no coração de um irmão chamado Wuillan que dispôs o seu carro para levar-nos de volta a cidade de Tete onde estávamos com nossa base. E assim o fez.

Uma vez mais enfrentamos atoleiros, buracos, e solavancos só que agora, ao invés de ser de “chapa”, era uma RAW 4 bem cômoda e espaçosa. Uma parada para almoço junto ao pastor Roberto Medeiros em Machezzo, até que chegamos sãos e salvos em Tete para concluirmos nossa jornada.
Deus cuida dos detalhes, o que devemos fazer é dispor-nos a ir, independente das condições. Às vezes sofremos um pouco, mas sem murmurações e com fé que O ETERNO Deus está no controle e todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam.
Afinal como sempre falamos: DEUS É FIEL.
Mairo de Melo Menezes.

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