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Eleição

Por pr. Alex Esteves da Rocha Sousa

Se o leitor gosta de história, vou lhe contar uma que é a melhor de todas as que se possam escrever. Acompanhe-me, por gentileza:
Antes da fundação deste velho mundo, houve uma eleição na qual entrei sem me candidatar, sem partido nenhum e sem plataforma política. E eu não estava sozinho: saberia depois que foram eleitos indivíduos de toda tribo, língua, povo e nação – um contingente imenso que constituiria a universal assembleia dos santos, com direito a uma cidadania celestial e a prerrogativas de filho adotivo (e não apenas de súdito ou servo).

Essa eleição inigualável deu-se para que fôssemos santos e irrepreensíveis, sem que tivéssemos reunido quaisquer virtudes, qualidades, obras ou méritos. Fomos eleitos pela graça, e só a consideramos “eleição condicional” porque condicionada à fé (nunca às obras). Por sua autojustiça ninguém seria eleito, pois até mesmo a justiça dos homens se houve por “trapos de imundícia”.

No entanto, uma vez eleitos, os homens podem ser separados da ética mundana e resguardados na ética superior, que somente se recebe em arrependimento e fé n’Aquele que é, ao mesmo tempo, Substituto dos condenados, Advogado e Justo Juiz, com poder para, do Seu tribunal, justificar pecadores arrependidos, oferecer remissão total e conceder plena liberdade espiritual.

Os verdadeiramente escolhidos e mais que vencedores receberão novos nomes, recompensas e gloriosa vida eterna com Aquele que os predestinou, chamou, justificou e glorificou, tal como consta das Escrituras Proféticas.
Sim, é verdade! Aquele que operou todos esses benefícios chama-se Jesus, o Cristo: o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o Sumo Sacerdote e Apóstolo de nossa confissão; o Fiel e Verdadeiro; o Autor e Consumador da fé; o Todo-Poderoso; o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro; a Raiz de Davi; o Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz; o Sumo Pastor e Bispo de nossas almas; o Cordeiro Pascal, sacrificado por nós; o Último Adão, espírito vivificante; o Profeta anunciado a Moisés; o Primogênito entre muitos irmãos; as Primícias dos que dormem; a Luz do mundo; o Pão Vivo que desceu do céu; o Caminho, a Verdade e a Vida; a Porta das ovelhas; o Bom Pastor; a Ressurreição e a Vida; a Videira Verdadeira; Aquele que disse “Antes que Abraão existisse, EU SOU”.

Leitor amigo, esta linda história é nada menos que a história da salvação em Cristo: Deus Pai a planejou, Deus Filho a executou (enfrentando a Cruz) e Deus Espírito Santo a aplica nos corações dos que, com fé na Boa Nova, se arrependem dos seus pecados, porque convencidos do pecado, da justiça e do juízo. Não há eleição melhor, e não pode haver um assunto mais importante do que o destino do homem após a morte.
Cabe, por fim, a pergunta: por que você perde tempo com aquilo que não lhe dá a Vida?

*Alex Esteves da Rocha Sousa, evangelista, é vice-pastor da sede administrativa da Assembleia de Deus em Salvador-BA; bacharel em direito, é servidor público federal da área jurídica, casado e pai de três filhos.

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