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Vereadores solicitam informações sobre irregularidades no transporte de pacientes em hemodiálise

Segundo alguns relatos de pacientes que viajam três vezes na semana para Cachoeira do Sul, o ônibus apresentava dificuldades para abrir a porta, o ar condicionado não estava funcionando, os acentos os acentos dos bancos estavam danificados, entre outros.

Os vereadores Luis Fernando Torres – Boca (PT), Marquinho Vivian (MDB) e a vereadora Patricia Santos de Castro (PL), na última sessão realizada, terça-feira, 14, entraram com um pedido de informação junto ao Executivo Municipal, sobre o transporte terceirizado de pacientes em tratamento de hemodiálise.

Segundo alguns relatos de pacientes que viajam três vezes na semana para Cachoeira do Sul, através de fotos, vídeos e mensagens nas redes sociais, o ônibus apresentava dificuldades para abrir a porta, o ar condicionado não estava funcionando, os acentos dos bancos estavam danificados, entre outros problemas constatados.

Confira como foi o pronunciamento de cada vereador (a) na tribuna da Câmara:

Vereador Luis Fernando Torres – Boca (PT):

“Como disseram eles próprios, estão correndo atrás da vida. E tu ver esses vídeos e fotos, onde um paciente está quase falecendo dentro do ônibus e a técnica em enfermagem abanando ele, é chocante. Esses passageiros são especiais, fazem três vezes na semana um tour pela vida. Se coloquem na situação deles, passam horas em cima de uma maca, voltam com todo tipo de problema, pressão alta, dor no corpo, entre outros, em um ônibus que sequer tem ar condicionado. ”

Vereadora Patricia Santos de Castro (PL):

“Venho recebendo algumas críticas a respeito desse transporte. O que esperar de um contrato feito por uma técnica em enfermagem, onde sua função seria somente acompanhar os pacientes? Quem deve conversar e negociar os contratos é a Secretaria de Saúde, não a técnica em enfermagem, que já possui a obrigação de levar os pacientes para a hemodiálise. Tem que ser visto desde o princípio e os responsáveis precisam ser cobrados. ”

Vereador Marquinho Vivian (MDB):

“Se existe culpados, se é a empresa ou a Prefeitura, eu não sei. Eu sei que estamos falando das vidas que estão sendo transportadas três vezes na semana. O entrave, é que a empresa quer um aditivo por causa da quilometragem, pela alteração da rota, e a Prefeitura não concordou com a nova quilometragem. A Secretaria da Fazenda retornou para a Secretaria de Saúde, e a Saúde, vai entrar em contato com a empresa. Fica esse jogo, e as pessoas não pararam de ir. Não pode uma servidora, uma técnica em enfermagem, que sua função é somente monitorar os pacientes, estar de responsável pelos contratos, tendo que se dirigir à gerência da empresa. As fiscalizações precisam ser mais ágeis, e quem é responsável por esse setor, precisa fazer esse acompanhamento. A empresa foi contratada para prestar um serviço, e esse serviço, necessita ser um serviço de qualidade. As pessoas não são animais, são seres humanos com problemas sérios de saúde. ”

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