Por Michael Caceres – Gospelprime
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, afirmou nesta sexta-feira (8) que igrejas têm pressionado pela reabertura dos templos “por um motivo torpe, que é reunir pessoas para faturar”.
A fala infeliz se deu no programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, quando respondia a uma pergunta sobre o fato de ele manter a proibição dos cultos, mesmo com decreto estadual permitindo reuniões de até 30 pessoas.
“Uma estrutura de comunicação liderada por igrejas tem feito isso de forma absolutamente sem pudor, sem moral, e sem nenhum princípio de religião que pudesse orientar a população a se ‘religar’ com algo espiritual”, disse Marchezan.
Ele afirmou que, neste momento, tem sido obrigado a se preocupar com ações judiciais para “proteger” sua família e seu nome, considerando que “é uma preocupação inadequada e injusta por um motivo torpe, que é reunir pessoas para faturar”.
“Por que liberaríamos um ambiente que reúne 30 pessoas, se não liberamos uma escola? Será que as pessoas que vão aos cultos não podem, por algumas semanas e meses, ter seu momento espiritual religioso de outra forma?”, questionou.
Além das atividades essenciais, indústria, construção civil e outras atividades, como alguns tipos de comércio, estão permitidos.