Ovos foram arremessados contra equipes que atuam no trabalho de fiscalização da Vigilância em Saúde, durante ação desenvolvida na avenida Sete de Setembro, na noite de sábado. Agentes que observavam o cumprimento do decreto que estabelece o uso de máscaras, o toque de recolher e proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, também relatam ter sofrido intimidação.
De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Bagé, Geraldo Gomes, o trabalho já havia encontrado resistência na sexta-feira. No sábado, o trabalho de orientação sobre o uso de máscara, sobre as regras do toque de recolher e do consumo de bebidas, iniciou por volta das 21h30. Os ataques começaram quando duas viaturas da vigilância, uma da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade e uma da Brigada Militar, pararam próximo a uma lancheria. “Avistamos um ovo que caiu (de um prédio). Daqui a pouco, mais outro, que pegou numa árvore. Daí veio outro, que atingiu a minha jaqueta, e mais alguns”, relata.
Os agentes solicitaram imagens de câmeras de videomonitoramento, para identificar os autores. “Não estamos na rua para punir ninguém, não multamos ninguém. Apenas estamos preservando a saúde da comunidade. Ontem, o trabalho foi muito complicado”, lamenta.
Gomes ainda destaca que a Vigilância recebeu denúncias de festas clandestinas, intensificando o trabalho de fiscalização nos bairros. “Por volta da meia-noite, retornamos ao centro, para efetivar o toque de recolher, e ainda haviam lancherias abertas. Pedimos para que fechassem até a 1h, conversamos, chegamos nos rotas de bebidas 24h, pedimos para que a comunidade não consumisse álcool na rua, e às 2h retornamos. Para nossa surpresa, lanches estavam abertos, e pessoas sem máscara. Foi uma noite difícil de trabalho. Falta conscientização, mas hoje (domingo) vamos retornar e seguir fiscalizando, porque estamos preservando vidas, este é o nosso trabalho”, reforça.
Com informações, Jornal Minuano