Por Everton Silva – Bom Semeador
Como lidar com um diagnóstico de morte? De que forma podemos enfrentar uma doença terminal sem perder o brilho da vida? Noi Claus, fundador de dois projetos sociais, o Doutores em Rede e os Doutores da Graça, teve de lidar com essas questões. Ele foi diagnosticado no ano de 2017 com um câncer de pâncreas, considerado pela medicina o mais agressivo de todos, descrito como “o general dos cânceres”.
Na época, Noi recebeu uma previsão de morte entre 3 e 6 meses, sem nenhuma expectativa de sobreviver à doença além deste período, mas tornou-se um milagre vivo, um paciente fora da curva, que ultrapassou em muito a previsão fúnebre que lhe foi imposta, vivo há 4 anos desde que foi diagnosticado.
“Faça planos para curto, médio e longo prazo, mas continue sonhando”, diz Noi, que além de liderar projetos sociais, também é pastor da Igreja do Mover, em Viamão. “O amor e misericórdia de Deus me dão forças para prosseguir”, continuou.
Claus, o “doutor palhaço”, é hoje um dos únicos casos em nível mundial que sobreviveu por tanto tempo. Ele atribui isso a Deus. Acredita que sua força para enfrentar mais de 25 sessões de quimioterapias, cirurgias que resultaram na perda da visão de um olho, uso de aparelho auditivo nos dois ouvidos, além dos efeitos colaterais fortes, vem de Deus.
Formado em Teologia pela Universidade Luterana do Brasil, escritor, com formação artística voltada para Arte do Palhaço, líder da Igreja Mover em Viamão, Rio Grande do Sul, o pastor continua tocando os projetos sociais, que atualmente já alcançam até mesmo outros países. Ele é casado há 14 anos com Cibele Ferrão de Almeida, sua companheira para enfrentar todos os desafios da doença.
Noi Claus afirma que o projeto como doutor palhaço, no qual visita hospitais, orfanatos, asilos e abrigos, é algo que lhe dá forças para continuar vivendo. Seu coração voltado para ajudar o próximo força seu corpo a superar todas as dores para continuar compartilhando amor.
